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  • Huawei e ZTE são alvo de outra proibição do governo devido a preocupações com segurança nacional.

    Huawei e ZTE são alvo de outra proibição do governo devido a preocupações com segurança nacional.

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    Huawei and ZTE get another government ban, over national security concerns
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    As gigantes chinesas de tecnologia Huawei e ZTE foram impedidas de fornecer equipamentos para a rede móvel 5G da Austrália devido a questões de segurança nacional.

    No ano passado, o governo australiano implementou regulamentos que requerem que as empresas de telecomunicações garantam a segurança de suas redes contra interferência ou acesso não autorizado que possam representar uma ameaça à segurança nacional.

    Na quinta-feira, o escritório Home Affairs da Austrália tentou aplicar essas normas, mencionando o aumento da complexidade da infraestrutura de rede do 5G em comparação com as tecnologias existentes.

    O governo afirmou que a estrutura de rede do 5G possibilita contornar os mecanismos de segurança convencionais, e que até o momento não identificou uma abordagem eficaz para garantir a proteção dos usuários contra esses perigos.

    Ele mencionou que empresas potencialmente sujeitas a intervenção do governo são uma preocupação em termos de segurança nacional, sem especificar explicitamente ZTE ou Huawei – embora a Huawei tenha confirmado sua exclusão na proibição do Twitter.

    Segundo o comunicado, o Governo acredita que a participação de vendedores que possam estar sujeitos a instruções de um governo estrangeiro que entrem em conflito com as leis australianas representa um risco para a segurança da rede 5G, podendo resultar na falta de proteção adequada contra acesso não autorizado ou interferência.

    O governo dos Estados Unidos proibiu recentemente as agências de adquirir ou utilizar determinados produtos de telecomunicações e vigilância de companhias chinesas de tecnologia, como Huawei e ZTE.

    Ele levou em consideração os alertas de autoridades do FBI e da CIA, que manifestaram receios sobre a possibilidade de espionagem em seus telefones no começo deste ano.

    Em um comunicado no Twitter, a Huawei expressou sua decepção com o resultado, considerando-o extremamente desfavorável para os consumidores. O presidente da filial australiana da Huawei, John Lord, refutou acusações de que a empresa representava um perigo para a segurança nacional.

    “Entendemos que empresas como a Huawei são de natureza privada, não são controladas por nenhum comitê ou governo, e devem ser consideradas e inseridas em um ambiente competitivo”, afirmou à ABC News.

    “Estamos contentes por ter os nossos equipamentos testados e por analisá-los.”

    A empresa de telecomunicações Vodafone Austrália expressou preocupação com a decisão repentina, apesar de reconhecer a importância da segurança nacional. A declaração foi feita por e-mail.

    “Segundo a declaração, essa decisão, que foi anulada pouco antes do leilão do 5G, gera dúvidas em relação aos investimentos planejados pelas empresas de telecomunicações.”

    “Essa escolha representa uma alteração importante que afeta essencialmente a evolução do 5G na Austrália, e vamos avaliar as implicações disso para nossa empresa.”

    – Empresa Huawei

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  • Funcionários conservadores do Facebook se unem em um grupo para expressar preocupações sobre a falta de diversidade política na empresa.

    Funcionários conservadores do Facebook se unem em um grupo para expressar preocupações sobre a falta de diversidade política na empresa.

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    Conservative Facebook employees create a group to complain about
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    No Facebook, certos empregados participaram de um grupo virtual para expressar descontentamento em relação à suposta orientação política esquerdista da empresa, conforme noticiado pelo New York Times.

    O grupo, denominado FB’ers for Political Diversity, foi fundado por Brian Amerige, um engenheiro experiente da grande empresa de redes sociais.

    Amerige redigiu um artigo intitulado “Temos um Problema com a Diversidade Política” no fórum interno do Facebook, o qual foi compartilhado com o Times.

    “O texto afirma que nossa sociedade tem uma mentalidade política estreita, que não aceita diferentes opiniões. Embora declaremos ser abertos a todas as perspectivas, tendemos a atacar rapidamente, muitas vezes em grupo, aqueles que expressam pontos de vista contrários à ideologia de esquerda.”

    De acordo com informações de duas fontes não autorizadas a falar publicamente, aproximadamente 100 colaboradores do Facebook participaram do grupo, segundo o Times. A empresa conta com mais de 25.000 funcionários.

    O grupo afirmou que deseja “estabelecer um ambiente que valorize diferentes ideologias” na empresa, entretanto, houve críticas em relação ao post. Segundo um engenheiro entrevistado pelo Times, diversos funcionários manifestaram suas queixas a seus gerentes a respeito do post.

    O Google teve uma situação semelhante quando o ex-engenheiro James Damore escreveu um memorando afirmando que a falta de diversidade na tecnologia se devia às supostas diferenças biológicas entre homens e mulheres. Como era de se esperar, essa situação gerou controvérsias e Damore foi demitido logo após a divulgação do memorando. Atualmente, ele está envolvido em um processo judicial contra a empresa.

    Apesar de alegações de indivíduos como Donald Trump de que o Vale do Silício está censurando vozes conservadoras, as opiniões de direita veiculadas em sites como o Breitbart têm prosperado amplamente na internet. Segundo uma análise realizada em 2017 pela empresa de monitoramento de mídias sociais NewsWhip, os editores de tendência liberal recebem apenas metade do engajamento das páginas conservadoras.

    O Facebook foi criticado por permitir a propagação do discurso de ódio, principalmente por parte dos membros do alt-right, e ainda está buscando maneiras de lidar com essa questão.

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