Tag: passa

  • Após perder a confiança de seus usuários, o Facebook passa a avaliá-los com uma pontuação de “confiança”.

    Após perder a confiança de seus usuários, o Facebook passa a avaliá-los com uma pontuação de “confiança”.

    Mashable Image
    Imagem: xsix/Pexels
    After losing trust of its users, Facebook assigns them a ‘trustworthiness’ score
    Imagem: wal_172619/FreePik

    O Facebook reconhece que enfrenta um desafio em relação à confiança.

    Como forma de aprimorar o controle sobre o conteúdo que seus usuários denunciam, a grande empresa de mídia social pretende avaliar a confiabilidade de cada usuário individualmente. No entanto, essa medida surge em meio a uma perda de confiança do público americano no Facebook, que se estende desde a proteção dos dados pessoais dos usuários até a veracidade das informações veiculadas no Feed de Notícias, de acordo com pesquisas.

    O Washington Post informa que a empresa começou a avaliar a confiabilidade de seus usuários, utilizando uma pontuação de reputação que varia de zero a 1. Essa pontuação, criada recentemente, é utilizada internamente pelo Facebook e não é visível publicamente.

    Os resultados são utilizados para identificar quais usuários oferecem feedback preciso sobre a exatidão dos artigos publicados no site. Isso pode ser considerado uma opção aceitável para uma empresa de grande porte que busca terceirizar essa tarefa importante para seus usuários.

    No entanto, há muitas incógnitas relacionadas à pontuação de confiabilidade, incluindo a falta de transparência sobre o seu cálculo, o desconhecimento das diversas maneiras em que os escores são aplicados e a dúvida sobre se todos os usuários do Facebook possuem uma classificação de confiabilidade ou se ela é destinada apenas a alguns privilegiados.

    Algumas informações são conhecidas. Em março deste ano, o Pew Research Center divulgou resultados de uma pesquisa indicando que embora muitos americanos obtenham notícias do Facebook e de outras plataformas de mídia social, poucos confiam completamente nas informações desses sites.

    De acordo com Pew, somente 5% dos internautas nos Estados Unidos afirmam ter uma grande confiança nas informações provenientes de redes sociais.

    Entretanto, a diversão não se limita a isso. Segundo a pesquisa Business Insider Intelligence de 2018 sobre Confiança Digital, 81% dos entrevistados expressaram desconfiança em relação à capacidade do Facebook de proteger seus dados e privacidade.

    Basicamente, as pessoas não confiam no Facebook, seja como empresa ou como serviço. Com a recente tentativa do Facebook de investigar secretamente se seus usuários são desonestos, a falta de confiança parece ser mútua.

    O Facebook, que enfrentou acusações de enganar reguladores, funcionários eleitos e a imprensa anteriormente, contesta o relatório do Washington Post. Um porta-voz do Facebook comentou que a situação foi exagerada.

    O porta-voz contestou a afirmação de que o Facebook atribui uma pontuação centralizada de ‘reputação’ aos usuários, explicando que na verdade eles implementaram um processo para proteger contra a disseminação de notícias falsas e manipulação do sistema. Esse procedimento visa garantir a eficácia da luta contra a desinformação.

    O que soa bem, se necessário. Seria útil descobrir se o Facebook é digno de confiança.

    Assuntos abordados na plataforma Facebook, uma rede de mídia social.

    Mashable Image
    Imagem: driles/Burst

    Especialista em segurança e privacidade, com foco em criptomoedas e blockchain, atuando em São Francisco.

  • O Instagram passa a ter características semelhantes ao Facebook, com a criação de grupos com base em universidades.

    O Instagram passa a ter características semelhantes ao Facebook, com a criação de grupos com base em universidades.

    Mashable Image
    Imagem: TomasHa73/UnPlash
    Instagram turns to Facebook roots with university-based groupings
    Imagem: Peggychoucair/FreeImages

    Quando o Facebook surgiu, era principalmente uma plataforma online de diretório baseada exclusivamente na instituição de ensino que frequentava – somente era possível acessar usando um endereço de e-mail .edu.

    Nos últimos 14 anos, a plataforma de mídia social passou por grandes transformações, adquirindo redes como o Instagram e se distanciando de suas raízes universitárias. No entanto, atualmente, o Instagram está pensando em incluir uma funcionalidade que lembra os primeiros dias do Facebook.

    Uma nova funcionalidade em teste permite que os estudantes de gramática se associem a redes ou comunidades específicas com base na sua escola de origem.

    Um artigo da CNBC divulgado na sexta-feira mencionou convidados sugerindo que os estudantes participem de listas da comunidade universitária e “interajam com outros colegas”. Essa iniciativa visa beneficiar os estudantes atuais, permitindo que grupos de ex-alunos mantenham contato no LinkedIn e no Facebook.

    Se decidir se unir, poderá incluir sua universidade e previsão de formatura no seu perfil, lembrando bastante os primeiros tempos do Facebook. Atualmente, é opcional fornecer informações educacionais no seu perfil do Facebook.

    Chegamos ao Instagram em busca de detalhes adicionais sobre o novo recurso voltado para a educação.

    Além de serem lançados no começo do ano letivo, o novo recurso do Instagram e o novo aplicativo de namoro Tinder U são bastante diferentes. Enquanto o Instagram é uma plataforma diferente, o Tinder U permite que estudantes universitários encontrem possíveis parceiros dentro de uma área específica, desde que tenham endereços de e-mail ativos.edu.

    Atualização: Em 27 de agosto de 2018, às 10:19 da manhã, horário do Pacífico, o Instagram divulgou informações adicionais sobre a nova funcionalidade que, segundo a rede, facilitará a localização de outras pessoas na sua escola.

    O recurso de teste está em fases iniciais e ainda sofrerá alterações. Atualmente, é opcional e opera de maneira similar ao Instagram Direct, com mensagens de usuários não seguidos indo para uma caixa de entrada separada, mesmo que sejam da mesma rede escolar.

    Assuntos abordados nas redes sociais, como Facebook e Instagram, também conhecidos como plataformas de mídia social.

    Mashable Image
    Imagem: astrovariable/ShutterStock

    Sasha é uma escritora de notícias que trabalha no escritório de Mashable em São Francisco. Ela nasceu na cidade e estudou na UC Davis, posteriormente obtendo seu mestrado na Escola de Jornalismo da UC Berkeley. Ao longo dos anos, ela tem reportado em várias plataformas, incluindo a Bay City News, SFGate e Chicago Tribune. Sua habilidade de escrever e sua energia incansável foram reconhecidas por outros.