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  • Indivíduos da Rússia são acusados de disseminar informações contrárias à vacinação pela internet.

    Indivíduos da Rússia são acusados de disseminar informações contrárias à vacinação pela internet.

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    Russian trolls accused of spreading anti-vaccine propaganda online
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    Isso é inquietante.

    Parece que, além de interferirem nas eleições dos EUA em 2016, os trolls russos estão sendo acusados de disseminar desinformação que poderia resultar em consequências graves, como a propagação de mensagens contrárias à vacinação.

    De acordo com uma nova pesquisa divulgada na quinta-feira no American Journal of Public Health, foi identificado que os trolls russos disseminaram informações falsas sobre vacinas no Twitter durante as eleições de 2016.

    De acordo com Sandra Crouse Quinn, professora da Universidade de Maryland e coautora do estudo, os responsáveis pelo conteúdo poluente utilizam mensagens contrárias à vacinação como um atrativo para que seus seguidores cliquem em anúncios e links que direcionam para sites maliciosos. Ela destaca que, de forma irônica, o conteúdo que incentiva a exposição a vírus biológicos também pode facilitar a exposição a vírus de computador.

    Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade George Washington, da Universidade de Maryland e da Universidade Johns Hopkins, algumas das contas do Twitter analisadas são identificadas como sendo dos mesmos trolls russos que influenciaram as eleições nos Estados Unidos.

    Embora as características particulares dessa desinformação possam ser surpreendentes, a estratégia dos trolls que a seguem não é. Assim como a Agência de Pesquisa da Internet incitou a violência com base na raça e compartilhou conteúdo tanto a favor de Trump quanto a favor das vidas negras, os tweets originados de contas no Twitter operadas por trolls russos tanto questionam a eficácia das vacinas quanto as promovem.

    “Os trolls estão utilizando a vacinação como uma ferramenta para causar divisão na sociedade dos Estados Unidos”, afirmou Mark Dredze, coautor do estudo, em um comunicado à imprensa. Ao alimentar conflitos de ambos os lados, eles minam a confiança do público na vacinação, colocando em risco a saúde de todos com a possibilidade de doenças infecciosas. Os vírus não reconhecem fronteiras nacionais.”

    Conforme a pesquisa, a disseminação de informações falsas pelos trolls foi eficaz na propagação de notícias em plataformas de mídia social durante o surto de sarampo na Disneylândia em 2015.

    Em outras palavras, os responsáveis por compartilhar informações contrárias à vacinação conseguiram desencadear um surto de sarampo que resultou em 125 casos confirmados, visando promover suas próprias ideias.

    Algumas das contas no Twitter que afirmam que as vacinas causam autismo podem não ser apenas de pessoas ingênuas, mas também de trolls russos pagos que buscam influenciar a democracia, o que não é reconfortante.

    Assuntos no Twitter.

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    Trabalhando com alto nível de cautela profissional. Reportando sobre questões de privacidade, segurança e as novidades em criptomoedas e blockchain em São Francisco.

  • Muitos indivíduos não alteram suas opiniões devido a conteúdos visualizados em plataformas de mídia social.

    Muitos indivíduos não alteram suas opiniões devido a conteúdos visualizados em plataformas de mídia social.

    Turns out, not many people change their minds because of something they see on social media
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    Acreditar que seus desabafos políticos nas redes sociais têm o poder de convencer os outros a mudarem de opinião é um equívoco.

    Uma pesquisa recente do Pew Research Center mostrou que a maioria dos americanos não alterou suas próprias opiniões sobre questões políticas ou sociais no último ano, mesmo após serem expostos a visões opostas nas redes sociais. Apenas 14% dos 4.594 adultos norte-americanos entrevistados entre 29 de maio e 11 de junho afirmaram ter mudado de opinião em razão de conteúdo visto nas mídias sociais.

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    De acordo com Kristen Bialik, assistente de pesquisa da Pew, os grupos cristãos, especialmente os mais jovens, são mais propensos do que outros a afirmar que alteraram suas opiniões devido às mídias sociais. Cerca de 29% dos homens com idades entre 18 e 29 anos dizem que suas opiniões sobre questões políticas ou sociais mudaram no último ano por causa das redes sociais.

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    De acordo com o estudo do Pew, um número maior de democratas e independentes com tendências liberais têm reconsiderado suas opiniões devido a publicações em redes sociais este ano em comparação com republicanos e independentes com tendências conservadoras.

    “Apesar de a maioria das pessoas não ter alterado suas opiniões sobre assuntos políticos ou sociais no último ano devido às redes sociais, indivíduos que valorizam bastante as mídias sociais como meio de engajamento político pessoal e ativismo tendem a ser exceções”, afirmou Bialik.

    Enquanto isso, Pew conduziu uma pesquisa semelhante com uma redação um pouco diferente em 2016 e constatou que 20% dos usuários de redes sociais haviam mudado sua opinião sobre um assunto social ou político devido a algo que viram em uma dessas plataformas. Naquela ocasião, a empresa perguntou aos usuários se eles haviam feito isso. A pesquisa mais recente concentrou-se em saber se os usuários o fizeram no ano passado.

    Assunto: Plataformas de rede social