Categoria: IA

  • Uma empresa de entretenimento adulto oferece a possibilidade de transformar seus clientes em protagonistas de filmes utilizando a tecnologia de deepfakes.

    Uma empresa de entretenimento adulto oferece a possibilidade de transformar seus clientes em protagonistas de filmes utilizando a tecnologia de deepfakes.

    Porn company offers to turn customers into adult film stars using deepfakes
    Imagem: TomasHa73/DepositPhotos

    Quando os deepfakes ganharam destaque no ano passado, a nova tecnologia de manipulação de imagens rapidamente passou de uma diversão inofensiva na internet para uma ferramenta perturbadora de assédio online. No entanto, uma empresa pretende redirecionar o foco para a pornografia, de forma surpreendente, buscando mudar a narrativa.

    Uma das primeiras aplicações dos deepfakes foi a substituição dos rostos de artistas de filmes adultos por celebridades, o que resultou em proibições de uso indevido na internet. Porém, a produtora de filmes adultos Naughty America está buscando mudar essa situação, visando torná-la completamente consensual.

    O recente serviço da Naughty America possibilita aos clientes incluir suas próprias imagens em cenas, transferir estrelas pornográficas para ambientes diferentes alterando o fundo e até mesmo combinar características faciais de dois atores distintos. A empresa enviou várias demonstrações, as quais claramente não são adequadas para o ambiente de trabalho.

    “Estamos utilizando a aprendizagem profunda para personalizar conteúdo”, afirmou o CEO da Naughty America, Andreas Hronopoulos, em entrevista ao Mashable. Hronopoulos deixou claro que não aprova o termo deepfakes, ressaltando que estão apenas empregando a aprendizagem profunda para realizar edições.

    A palavra “deep” em “deepfakes” refere-se à aprendizagem profunda, que é o processo pelo qual a inteligência artificial aprende a imitar com base nos dados fornecidos, como imagens e vídeos. Essa é a tecnologia fundamental por trás desse novo método de manipulação de imagem.

    Para participar de um filme da Naughty America, é necessário fazer um pagamento que varia de algumas centenas a milhares de dólares, dependendo das personalizações técnicas desejadas pelo usuário. Além disso, o cliente deve fornecer à empresa uma extensa quantidade de dados visuais, como fotos e vídeos de suas reações faciais, bem como qualquer outra informação que desejem incluir no vídeo.

    Hronopoulos está a par das questões que surgiram sobre fagos profundos. Para lidar com problemas passados relacionados ao uso não autorizado da tecnologia, a empresa conta com uma equipe jurídica para garantir que o consentimento seja obtido dos artistas envolvidos.

    No entanto, a Naughty America não esclareceu como planeja garantir que os usuários tenham permissão para usar as imagens que enviam. Portanto, o novo serviço da empresa pode potencialmente ser utilizado de maneira inadequada para criar pornografia de vingança de alta qualidade. Apesar disso, Hronopoulos afirmou que a Naughty America está ciente das preocupações e está tomando medidas preventivas.

    A Naughty America requer que os clientes que desejam personalizar o serviço enviem documentos de identificação semelhantes aos exigidos para os performers. A identificação deve coincidir com as imagens da pessoa que deseja ser incluída em um vídeo. O resultado final será entregue diretamente ao cliente de forma personalizada, em um formato de sua escolha.

    A pornografia tem desempenhado um papel importante na introdução de novas tecnologias. Observando os exemplos negativos de deepfakes no passado, é notável o avanço tecnológico. A iniciativa da Naughty America pode ser vista como um primeiro passo para mudar a percepção dos deepfakes.

    Hronopoulos destacou que a personalização é o caminho para o futuro do entretenimento, enfatizando que se referia ao entretenimento em geral e não apenas ao entretenimento para adultos.

    IA

  • Muitos indivíduos não alteram suas opiniões devido a conteúdos visualizados em plataformas de mídia social.

    Muitos indivíduos não alteram suas opiniões devido a conteúdos visualizados em plataformas de mídia social.

    Turns out, not many people change their minds because of something they see on social media
    Imagem: JonPauling/KaboomPics
    PCMag
    Imagem: TomasHa73/KaboomPics

    Acreditar que seus desabafos políticos nas redes sociais têm o poder de convencer os outros a mudarem de opinião é um equívoco.

    Uma pesquisa recente do Pew Research Center mostrou que a maioria dos americanos não alterou suas próprias opiniões sobre questões políticas ou sociais no último ano, mesmo após serem expostos a visões opostas nas redes sociais. Apenas 14% dos 4.594 adultos norte-americanos entrevistados entre 29 de maio e 11 de junho afirmaram ter mudado de opinião em razão de conteúdo visto nas mídias sociais.

    Original image replaced with Mashable logo
    Imagem: stephmcblack/FreeImages

    De acordo com Kristen Bialik, assistente de pesquisa da Pew, os grupos cristãos, especialmente os mais jovens, são mais propensos do que outros a afirmar que alteraram suas opiniões devido às mídias sociais. Cerca de 29% dos homens com idades entre 18 e 29 anos dizem que suas opiniões sobre questões políticas ou sociais mudaram no último ano por causa das redes sociais.

    Original image replaced with Mashable logo
    Imagem: karvanth/iStock

    De acordo com o estudo do Pew, um número maior de democratas e independentes com tendências liberais têm reconsiderado suas opiniões devido a publicações em redes sociais este ano em comparação com republicanos e independentes com tendências conservadoras.

    “Apesar de a maioria das pessoas não ter alterado suas opiniões sobre assuntos políticos ou sociais no último ano devido às redes sociais, indivíduos que valorizam bastante as mídias sociais como meio de engajamento político pessoal e ativismo tendem a ser exceções”, afirmou Bialik.

    Enquanto isso, Pew conduziu uma pesquisa semelhante com uma redação um pouco diferente em 2016 e constatou que 20% dos usuários de redes sociais haviam mudado sua opinião sobre um assunto social ou político devido a algo que viram em uma dessas plataformas. Naquela ocasião, a empresa perguntou aos usuários se eles haviam feito isso. A pesquisa mais recente concentrou-se em saber se os usuários o fizeram no ano passado.

    Assunto: Plataformas de rede social